domingo, dezembro 25, 2005

Todos os dias são Natal

Todos os dias são Natal.
Frase tão batida como demais repetidas declarações de boas intenções. Procuramos no fundo do saco do Pai Natal e lá encontramos um grosso album de recordações onde fomos registando todos os desejos expressos ao longo desta e de outras quadras natalícias. A exemplo da medida de salvação nacional que impede sobre os funcionários públicos, também o gestor de clientes da Pai Natal Corporation decidiu, desde há muito, congelar a progressão dos desejos formulados sob o efeito dos sonhos e das azevias.
Escolhi estes dois doces da quadra porque se prestam a boas comparações. Os sonhos todos conhecemos e recorrentemente utilizamos para manter a alma da existência ou a existência da alma. As azias são os resultados dos insucessos das diferentes vias. E não está demonstrado que sejam, sobretudo, da 3ª via.
Não sendo estas palavras uma crónica tipo "Vasco P. Valente" ou "A. Barreto", quero descobrir nelas todo o espaço do mundo para a alegria de acreditar que ainda existem pessoas boas e que muitas coisas boas e mais do que boas estão aí ao virar da esquina, ou do ano.
Para evitar outras interpretações, o "boas" das pessoas não está obrigatoriamente relacionado com parâmetros de natureza táctil ou visual. Estas podem ser características cumulativas mas não são suficientes para desqualificar nenhum dos habituais companheiros da mesa do fundo. O "boas" está mais ligado ao sentido que fazem do que aos sentidos que afectam.
Toda esta prosa tem por objectivo deixar um registo de enriquecimento derivado aos bons momentos passados e degustados lá pela hora do almoço e esperar que 2006 confirme o que melhor dizem dele.
Revejo com agrado a recuperação do lesionado A.M. .Verdadeiro ponto de lança, tem sempre no momento certo o comentário perfeito. Juntamente com G.E. formam uma dupla de ataque imparável... como diria o outro "nem para pensar".
Espero que no V. Natal se tenham rodeado das melhoras pessoas do mundo e que no Ano Novo me continuem a dar o prazer de partilhar a V. companhia. Por muito fugazes que sejam esses momentos de convívio são os mesmos capazes de se tornarem desejados.
Agora vou aproveitar da melhor maneira os 4 minutos que faltam para terminar o dia 25 de Dezembro pois nem sempre todos os dias são Natal.
NT

1 Comments:

At 26 dezembro, 2005 16:17, Blogger Aqueduto Livre said...

Caro Nuno

Para parâmetros de natureza táctil queira dirigir-se a outro guichet (recordo que,como o próprio escreve,não pode ser no do António Moreira,que só agora parece ultrapassar penalizante tendinite na mão direita). No mais,é bom saber que neste blog algo desalinhado também se escreve com elevação.Abraço do JGEsteves

 

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