Poemitas IV (continuação da irresponsabilidade...)
“A morte é a curva da estrada. Morrer é só não ser visto”*
Tempo em que bastava ser
Na curva da estrada aos ais!
São mais, muitos mais
Aqueles que não alcançaram ver
Tempo outonal
Estonteante senectude
Inebriante quietude
Corpo feito pantanal
Ternura dos descendentes
Saudade d’amores competentes
Colheitas imperfeitas
Batalhas incontáveis
Desamores improváveis
Em quimeras rarefeitas.
J.Albergaria
*Fernando Pessoa
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