sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Abater ou não abater o Blog ...eis a questão!

Caros manos maprilistas,

Isto é um chiste, mas que se pode questionar...lá isso pode.

Eu sei que os mais activos maprilistas estão empenhados (salvo seja!) noutras actividades, em outras blogsferas. Mas tal não explica tudo.

Uma citaçãozita...de vez em quando.

Uma "charge" literária...de quando em vez.

Um poemita, próprio ou alheio...a espaços.

Não acredito que seja falta de inspiração ou uma espécie de pandemia de desinspiração que tenha atingido todos os meus manos maprilistas!

Uma preguicite aguda (por via do frio que se abateu sobre a fachada atlântica) e que invadiu os meus companheiros blogistas?

Se fosse noutros tempos, convocaria (em proposta) uma assembleia geral dos maprilistas fundadores - para debatermos, em OT clássica (1/Informações;2/Situação política;3/Medidas a tomar) a situação do blog.

Não o faço, mas espero para ver.

Um abraço para quem ainda andar por aqui.

J.Albergaria

terça-feira, fevereiro 07, 2006

A minha Pátria é a minha lingua...

E nela estão plasmados a história, os costumes, as tradições, os valores, os sentimentos, a idiossincracia de SER português.

Este SER português é o que me distingue e semelha a muitos POVOS ocidentais, onde se disseminaram várias culturas, mas onde nasceu uma CULTURA que, pos simplificação, se chamou de Ocidental: os indo-europeus, os gregos, os fenicios, os cartagineses, os árabes, os romanos, os bárbaros do Norte e os do Oriente profundo - deram contributos fundamentais para a constituição deste SER português.

Os povos autóctenes também deixaram marcas imperecíveis no nosso SER português.Fos,pois, num processo complexo de miscegenação de todos os aspectos que cada "povo" trouxe que se construiu este SER português.

Eu não quero colonizar ninguém. Não faço a apologia dos meus valores, diminuindo os valores dos OUTROS.

Mas não aceito, recuso liminarmente, que o OUTRO queira impor os seus valores e, particularmente, se o outro for meu "convidado" e estadear na minha "casa".

Se o "outro", que vive e trabalha na minha "casa" recusar os meus valores - só tem uma coisa a fazer: ir-se embora!

Eu não posso, e não devo questionar os seus valores, menosprezá-los, mas não devo aceitar que ele me diga o que posso, ou não, fazer! Isto está fora de questão.

Repare-se bem no seguinte.

Quando vamos à Siria, ao Irão, à Indonésia não podemos entrar nos locais de oração, nas mesquitas. As nossas mulheres não se podem apresentar descobertas. As jornalistas, mulheres, portuguesas, sabem quando vão ao Iraque e vão entrevistar um leader religioso e/ou político - têm de ir cobertas.

Em Roma sê romano!

Temos de respeitar os costumes que são as traves mestras de cada civilização.

Por que carga d'água me querem dizer o que poso fazer ou não?! Aceitar que o "outro", a partir da sua cidade, me comande - parece-me, de todo, inaceitável e inviável.

Eu sou cidadão do mundo, porque respeito e considero qualquer civilização! Tento perceber os valores estruturantes, os costumes e a organização de qualquer comunidade.Quando saiu da minha "cidade" quero aprender e apreender o "outro" e a sua cultura.

Mas considero que a civilização ocidental (aquilo que subjaz a este conceito) fez um percuso, do ponto de vista da Humanidade, que a destaca de qualquer outra civilização.

Estamos claramente à frente do ponto de vista das liberdades, dos direitos e das garantias dos cidadãos. Podemos confrontar-nos com qualquer cidade, com qualquer País e/ou comunidade.

Se neste processo invocar-mos a religião e transformar-mos tudo isto em intolerância religiosa temos o caldo entornado. Nós, a igreja católica já deu para esse peditório. Os tempos já não são de conquista e de cruzadas. Os tempos,hoje, devem ser os de cooperação ( e são-nos de facto) e solidariedade planetária. Há só uma raça: a Humana!

Façamos deste Planeta Azul - um lugar bonito para se viver.

Isse depende dos ocidentais e das gentes do oriente.

Assim consigámos, todos, fazer um esforço.

Até lá: tolerância zero para a "intolerância" religiosa.

José Albergaria